Quem promete, cumpre; e se não pode cumprir, não se deve prometer.
Infelizmente na nossa cultura as pessoas não cumprem o que combinam e normalmente fica por isso mesmo, pois reclamar não é bem-visto. Algumas até aceitam com naturalidade aparente. É claro que não existe quem não se contrarie com algo que foi prometido e não foi cumprido. As pessoas se sentem traídas e não reclamam para não se sentirem por baixo, fingem que não ligam numa tentativa de dar pouca importância ao outro. Engraçado, pois qual o ganho de se sentir desprezado e não reagir?
O medo de perder nos impede muitas vezes de colocar a verdade. Não cumprir o que se combinou é um ato de violência emocional e um desrespeito ao outro, que causa no indivíduo traído uma angústia muito grande, faz mal deixar pra lá e só reforça um funcionamento adoecido e desrespeitoso.
Tudo começa quando os pais não cumprem o que prometeram aos filhos e ainda acham natural, pois são pais e eles é que mandam. Quem ensina os filhos a mentir são os próprios pais quando não cumprem o combinado com eles. E depois reclamam que os filhos mentem e não sabem por quê. Se por acaso não puder cumprir, é dever conversar e negociar. Nada pior que uma criança perder a credibilidade em relação aos pais, isso é uma violência e os pais são responsáveis por isso. O que parece estar nos faltando é um pacto ético em que todas as pessoas deveriam se comprometer a ser menos espertas e mais honestas e justas. Esse pacto ético incluiria coisas muito simples e que todas as pessoas deveriam se obrigar, tais como: cumprir a palavra, horários e prazos comprometidos, não mentir, ser honesto no trabalho e fora dele.
Não seria preciso nada mais complexo do que isso, assim, sem dúvida, nossas relações seriam bem mais verdadeiras. Como todos querem enganar a todos, somos enganados e não percebemos isso. Eu finjo que prometo e você finge que acredita na minha promessa e ainda falam que isso é ser um bom negociante! Parar de enganar, de ludibriar, de levar vantagem em tudo, de prometer o que não se poderá cumprir é uma exigência que as pessoas deveriam ter consigo e com os outros. A crise que estamos vivendo é uma crise ética. Ninguém mais acredita em ninguém e consequentemente em nada. Em nome dos nossos medos e vaidades, justificamos tudo e nada se cumpre totalmente. E seria tão simples se todos nós em nosso próprio benefício decidíssemos mudar. Sem esse pacto ético continuaremos nessa luta de esperteza em que todos sabem que estão perdendo, mas fingem estar ganhando.
Muitos dirão que o pacto ético deveria começar dos outros. Se não assumirmos uma postura de mudança, independente dos outros, vamos outra vez fingir e acreditar na mentira. Quem promete, cumpre; e se não pode cumprir, não se deve prometer. Encerro com o pensamento de Alexandre Dumas: "Por vezes é penoso cumprir o dever, mas nunca é tão penoso como não cumpri-lo".
Quanto mais sexo temos diáriamente, mais criativos nos tornamos
Psicólogos na Universidade de Newcastle descobriram que os artistas profissionais têm alguns dos numéros mais altos de parceiros sexuais em relação a todos os participantes inscritos.
O que é mais interessante é que somos realmente mais criatos quando combinamos sexo com amor. “Psychology Today” registou um estudo comparativo criado para testar niveis de criatividade quando pensamos sobre amor ou luxúria.
Os participantes no estudo foram incitados a imaginar uma longa caminhada com os seus parceiros amorosos numa praia e posteriormente lhes pediram para fazer uns testes de criatividade que foram designados a examinar o seu nivel de produção criativa.
Esses níveis de criatividade apareceram muito mais altos do que quando os paqrticipantes foram incitados a imaginar sexo casual com um parceiro de que não se sentiam apaixonados.
De facto, quando as pessoas imaginam sexo casual, os seus cérebros tornam-se mais analiticos do que criativos. Poderá ser essa mistura de sexo e amor que realmente inspiram a criatividade invés de simplesmente ter relações sexuais com o maior número de parceiros possível?
Talvez esses artistas sejam incompreendidos, à procura do amor em todos os locais errados (e criando arte bonita pouco tempo após).
Sexo inspira as pessoas a se sentirem mais confiantes, criativas e mais livres que nunca porque é um aspecto necessaário e vital na vida humana. Somos actualmente uma das poucas espécies designadas a apreciar o sexo invés de o utilizar exclusivamente para efeitos de acasalamento.
Eu acredito realmente que isso se deve ao facto de, como humanos, nós estamos designados a ser criativos e individuos sociais. Eu certamente me sinto mais feliz e muito mais confiante após ter relações sexuais com o meu parceiro. De facto, sinto-me libertado.
Assim como nos sentimos bem sabendo que fomos bem sucedidos em algo, é incrível saber que somos profundamente amados por alguém ou que somos pelo menos o interesse sexual de alguém.
Ter relações sexuais todos os dias desbloqueia a nossa criatividade assim como tem beneficios para a nossa saúde e felicidade. Então de que estás à espera?
Pessoas que fazem sexo todos os dias são pessoas mais felizes
Não é nenhuma novidade que nos sentimos a melhor pessoa do mundo após termos feito sexo. Mas sabias que estes efeitos se mantêm dentro de nós muito depois de termos baixado os lençóis?
A blogger Brittany Gibbons do Huffington Post partilhou a sua história sobre ter sexo todos os dias durante um ano inteiro no seu blog, onde ela expressou um acréscimo de confiança, excitação pela vida e felicidade global.
No início, o compromisso pelo sexo todos os dias de Gibbons alterou a sua rotina normal e ela sentiu que poderia estar a acrescentar algum stress desnecessário na sua vida. Mas quando ela e o seu parceiro começaram a martelar os lençóis, tudo começou a se alterar.
Escreveu ela:
“Parou de ser uma tarefa e tornou-se num momento do dia onde me sentia mais em paz. Onde eu podia ter uma conversa verdadeira com o meu marido sabendo que ele estava realmente a me dar ouvidos e não a ver televisão secretamente.”
Ter relações sexuais revela a nossa confiança interior, o que pode ser a razão de nos sentirmos felizes e rejuvenescidos após o acto.
Um estudo da Universidade do Texas revela que os participantes que fazem sexo regularmente se sentiam muito mais confiantes em relação ao seu corpo do que aqueles que permaneciam inactivos.
Envia este artigo a alguém que queiras manter saudável, feliz e artistico – depois vocês os dois que encontrem um quarto. Não precisas agradecer!
O cérebro de pessoas solitárias funciona de forma diferente*
O cérebro de pessoas solitárias funciona de forma diferente*
Recentemente, falamos sobre o espiral negativo pelo qual muitas pessoas solitárias passam. Em 'Por que pessoas sozinhas permanecem sozinhas?' explicamos que, ao contrário do que muita gente pensa, os solitários não têm menos conhecimentos sobre habilidades de convívio social – é o nervosismo que os torna mais propensos a se comportar de forma diferente. As pessoas ficam isoladas e começam a temer experiências sociais, o que as impede de aproveitá-las.
(Obra de arte de Valentina chernykh)
Agora um artigo na Science of Us nos mostra que isso faz com que o cérebro dos solitários se comportem de forma diferente. Sem um grupo de apoio por trás de nós, entramos em um 'modo de alerta', ficando especialmente nervosos em relação a ameaças.
Estudos mostram que, quando pessoas solitárias assistem a uma cena de convívio social em vídeo, eles passam mais tempo do que a média procurando sinais de ameaça social – como pessoas isoladas no vídeo, ou sendo ignoradas. Ou seja, o cérebro delas capta mais rapidamente sinais de rejeição.
Uma pesquisa mais recente, feita pela Universidade de Chicago, revela de forma mais específica como solitários entram nesse modo de 'alerta'. Os cientistas recrutaram 38 pessoas muito solitárias e 32 pessoas que não se sentiam sozinhas (vale ressaltar que a solidão não foi calculada pelo número de amigos e familiares de cada pessoa, mas pelo sentimento de isolamento). Sensores foram colocados nas cabeças dos participantes dos estudos, o que permitiu que suas ondas cerebrais fossem gravadas e a atividade cerebral quantificada.
Enquanto usavam os sensores, os voluntários deveriam olhar para várias palavras exibidas em uma tela e indicar, com um teclado, em que cores elas estavam escritas. A ideia era que os participantes não se concentrassem na palavra em si, mas sim nas cores. A influência que o significado da palavra tem é considerada automática e subconsciente.
Algumas das palavras exibidas eram consideradas positivas (pertencimento e festa), algumas negativas (sozinho ou solitário), outras eram emocionalmente positivas, mas não sociais (alegria) e outras eram emocionalmente negativas, mas também não sociais (tristeza).
Durante o primeiro quarto de segundo (280 milisegundos) depois de uma palavra ser mostrada, o cérebro de pessoas solitárias entrava em uma série de microestados que era idêntico mesmo se a palavra negativa era social ou não. Mas depois desse ponto o cérebro passava a reagir diferente com as palavras negativas sociais, com uma mudança de atividade em áreas envolvidas no controle, sugerindo qeu eles entravam em um modo vigilante. Já os não solitários permaneciam com os primeiros microestados durante 480 milisegundos. A diferença parece pequena, mas na prática significa que a mente das pessoas solitárias está treinada para captar ameaças sociais mais rápido do que o 'normal'.
Pesquisadores afirmam que, pela resposta diferenciada ser tão rápida, solitários não estão conscientes dela. Afinal, em teoria, os voluntários não deveriam nem estar prestando atenção no significado da palavra.
E isso é preocupante – afinal, significa que os solitários estão mais ligados em emoções negativas do que nas positivas, o que pode fazer um sentido evolutivo (já que nossos ancestrais pré-históricos precisavam ficar mais alertas ao estarem sozinhos), mas não é benéfico atualmente. Afinal, contribui para o ciclo de negatividade do qual falamos lá em cima – e pode explicar o motivo pelo qual os solitários têm mais problemas de saúde e vidas mais curtas.
Fonte: Science of Us*
NÃO HÁ MOTIVO PARA AGRADAR A TODOS: HÁ QUEM NÃO MEREÇA SER AGRADADO
Na escala mais alta de sofrimento desnecessário está sem dúvida a nossa preocupação por agradar a todos.
É muito possível que neste momento você diga a si mesmo que isso não o caracteriza, que não acontece com você e que você não se preocupa em ter que se ajustar aos gostos e preferências de todos para tentar se encaixar.
No entanto, de certa forma, todos já fizemos isso alguma vez e continuamos a fazê-lo em pequena escala.
A necessidade angustiante de agradar a todos
Muitas vezes, para fazer parte de nossos ambientes sociais e afetivos, somos obrigados a nos harmonizar e sintonizar com os outros, e isso nos obriga muitas vezes a ter que agradar, a ser educado e até mesmo dizer “sim” quando queremos dizer “não”.
A chave de tudo isto está no equilíbrio, assertividade e inteligência emocional. Todos nós gostamos de agradar aos outros, que nos vejam como pessoas acessíveis, mas isto não nos deve fazer cair na escravidão de agradarmos a todos de uma mesma maneira.
Sugerimos que você reflita sobre isso com este artigo.
As pessoas precisam “amar”, e se alguém pensa o contrário, está errado. Amar significa, por exemplo, afinar nossas habilidades de sedução para atrair aquele possível parceiro que nos chama a atenção.
Gostar é como transmitir uma boa imagem em uma entrevista de emprego na qual você deseja obter um trabalho e uma projeção futura.
Queremos gostar das pessoas que se relacionam conosco para tê-los como amigos, e não podemos negar que às vezes temos que ceder um pouco com a nossa família para que haja harmonia.
No entanto, dar um pouco não significa perder muito. Trata-se de restabelecer o equilíbrio para que todos possam coexistir. Porque se cada um de nós agir apenas em interesse próprio, marcando limites e levantando muros, perderemos o sentido de sociedade.
Mas a pergunta que agora vem à cabeça deve ser a seguinte: onde está o limite? Onde se situa a fronteira entre a minha identidade e o que a sociedade me exige para sentir-me integrado?
O processo íntimo de autoconhecimento
Todos nós temos nossa própria essência, e essa essência nada mais é do que uma bagagem pessoal onde estão os nossos valores, nossas emoções, autoestima e o autoconceito.
Esta jornada pessoal na qual vamos descobrindo a nós mesmos é um processo que dura uma vida inteira.
Durante a adolescência é comum desenvolver essa necessidade de agradar a todos. Nós acabamos de desembarcar em um mundo como seres sociais em busca das primeiras experiências e queremos, acima de tudo, nos sentirmos integrados.
Isso faz com que o adolescente sinta às vezes uma séria dissonância entre o que ele é, o que sente, e o que as outras pessoas querem dele.
A sociedade lhes pede que sejam atraentes, perfeitos e independentes. A moda os homogeneíza de tal forma que suas peculiaridades e suas essências são excluídas. Isso não é a coisa certa.
Todos passaram por estas fases para despertar, finalmente, neste equilíbrio interior onde descobrimos que nós gostamos de ser únicos, especiais e, ao mesmo tempo, diferentes do resto.
A aventura de ser você mesmo
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ser você mesmo não é fácil. De um lado estão as expectativas do nosso ambiente, nossa família, sociedade e do nosso trabalho.
Somos convidados a ser bons filhos, bons parceiros e trabalhadores eficazes.
Às vezes acabamos experimentando na própria pele a chantagem e aquelas situações onde nos exigem certas coisas que vão contra nossos valores.
A aventura de ser você mesmo exige, quer goste ou não, ter que experimentar pequenos confrontos. No entanto, você não deve ver isso como uma coisa ruim.
Definir limites para o que queremos e o que não estamos dispostos a fazer permite que outros se relacionem muito melhor conosco, porque eles entendem como nós somos.
Nem todo mundo tem “bom gosto” para apreciá-lo
O mundo não termina com um “não, não gosto de você”. Na verdade, isso nos abre outros caminhos mais adequados.
Porque quem se esforça dia a dia para agradar a todos se afasta de si mesmo e do caminho pessoal no qual estão a autoestima, o equilíbrio e a identidade.
Se alguém não tem o “bom gosto” de apreciar seu caráter, sua risada escandalosa, seu senso de humor, seu sarcasmo e sua paixão pela vida, não se preocupe.
A FALSIDADE XTRAIÇÂO,
Justiça concedeu pouco mais de R$ 31 mil para uma professora.
Decisão ocorreu em 1ª instância e amante pode recorrer.
Uma mulher traída conseguiu na Justiça de Goiânia o direito de receber da amante do seu ex-marido uma indenização de pouco mais de R$ 31 mil por danos morais. A decisão é da primeira instância e a amante, portanto, ainda pode recorrer.
A professora Fátima Cristina Oliveira acreditava numa união de 21 anos, e seu marido, segundo ela, era “acima de qualquer suspeita”. “Era uma pessoa caseira. Era sete da noite e ele já estava em casa”, recorda.
Um telefonema, porém, mudou a vida da professora. Ela descobriu que estava sendo traída e a notícia chegou pela própria amante. Fátima entrou em depressão, e, desorientada, ficou sem o emprego.
Quando tudo parecia perdido, ela decidiu reagir. A professora entrou na Justiça contra amante, alegando danos morais. Primeiro, ela tentou salvar o casamento, mas preferiu o divórcio depois que percebeu que o marido pagava as despesas do advogado da amante.
Sem condições emocionais de continuar morando em Goiânia, Fátima recomeçou a vida em outro lugar, a 200 km de distância: foi para Brasília, onde morou antes do casamento. Arrumou um novo emprego e até voltou a estudar, enquanto aguardava uma decisão sobre o processo na Justiça de Goiânia.
75 salários mínimos
Na sentença, o juiz condenou a amante a pagar indenização de 75 salários mínimos, ou seja R$ 31.125,00. Ele justificou a decisão com base nas ameaças que a amante teria feito contra a professora e no sofrimento pelo qual Fátima havia passado.
A amante, que trabalha como vendedora, não foi encontrada em casa para falar sobre o assunto.
Alerta
O advogado da professora acredita que a decisão do juiz abre precedente jurídico para outros casos. “A decisão basta para realmente quebrar barreiras”, disse Éder Francelino Araújo. Ele também alerta aqueles que andam traindo os parceiros. “Amantes que se cuidem!”, afirmou.
Fonte: Globo.com