Todo mundo deveria ter o direito sagrado de ficar invisível de vez em quando.
Quem, em sã consciência, não tem vontade de dar aquela sumida providencial?
Há dias que pesam, e isso acontece com todo mundo.
A diferença é que uns sentem e falam, enquanto outros fingem e omitem.
A gente tem o direito de ser invisível para quem não vale a pena, para quem não agrega, para quem não faz diferença, para quem não tem olhos que enxerguem.
As relações de trabalho, de amizade, de vizinhança, todas são relações. Mas poucos se predispõem a se relacionar.
Ora, invisibilidade para esses!
Quando tudo ficar muito custoso e o outro se achar mais importante que os seus sentimentos, torne-se invisível.
Mantenha o autocuidado.
|Cláudia Dornelles|