Moro numa pequena cidade do interior paulista e uma grande dificuldade que cidades desse porte têm é o acesso à cultura. No entanto, uma das melhores coisas que minha cidade possui é o teatro municipal, onde de tanto em tanto surgem eventos bem legais, e ontem foi um desses dias.
O espetáculo do dia foi um tributo a Legião Urbana, e o surpreendente é que se espera (ou ao menos eu esperava) é que se toquem os “clássicos” do homenageado, mas a banda deu uma explicação deveras interessante: “nós, como grandes fãs do Legião, tocamos aquilo que gostaríamos de ouvir caso estivéssemos na plateia” e foi o que aconteceu, e dentre as músicas “diferentes”, uma me chamou muito a atenção, e por não conhecê-la, fui pesquisar e achei incrível o que encontrei: ela foi gravada há quase 30 anos e o texto continua “contemporâneo”, e eis que surge a dúvida: seria Renato Russo um “profeta”?
Aproveitando o momento Legião...
Ontem, numa conversa, uma pessoa me disse que mesmo quando nos sabemos queridos por alguém, é gostoso às vezes ouvir claramente desse alguém algo nesse sentido.
Fiquei pensando nisso e acho que é bem verdade, então VC, preste atenção que não vou repetir: quando tocaram Vento no Litoral, lembrei de você e caso o subentendido não tenha ficado claro o suficiente, eu “desenho”: te gosto muito, apesar dos pesares...